Por Silvia Leticia Agostini de Pinho
OAB/PR 76.282
O grande objetivo da maioria das empresas familiares é conseguir fazer uma transição sucessória tranquila e perpetuar o patrimônio, mantendo a “riqueza” familiar.
A boa sucessão e formação de lideranças é um dos principais desafios da empresa familiar, para alcançar tal objetivo é fundamental estar claro o processo de sucessão dentro da empresa e da família, bem como manter todas as expectativas alinhada.
Nesse contexto a separação entre interesses pessoais e dos negócios são fundamentais, trabalho que pode ser implantado com o trabalho de uma consultoria jurídica de Governança Corporativa e preparação da Sucessão.
Veja-se o exemplo do grupo cearense Edson Queiroz, que recentemente passou a ser comandado pela terceira geração, netos do fundador, até o momento eles têm compartilhado as funções executivas de forma harmônica.
Para alcançar essa transição sucessória de forma estruturada, contrataram uma consultoria par tornar a gestão mais profissional e estabelecer regras claras para a participação dos herdeiros no cotidiano corporativo. Projetam um novo acordo de acionistas, com as definições de que tipo de formação os herdeiros que almejarem trabalhar na companhia precisam ter, e o segundo passo será criar uma Family Office.
Como dito, hoje a administração do grupo é feita com triplo comando, e para este permanecer funcionando os primos resolveram fortalecer o Conselho de Administração. Qualquer decisão importante tem de ser tomada em conjunto pelos três e aprovado pelo Conselho de Administração.
Embora o Grupo Edson Queiroz seja grande, a preparação da Sucessão e as regras de Governança Corporativa são aplicáveis em qualquer tamanho de sociedade que queira se perpetuar e evitar conflitos familiares na sucessão.
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